quarta-feira, 18 de maio de 2011

Let me have your taste, Girl...

E há tempos não escrevo.
Tenho estado meio ocupada.
Vendo pessoas de outras formas, gritando palavrões e recebendo beijos soprados pelo vento de volta...
Queria que tudo fosse essa calmaria.
Queria que tudo fosse mais simples.
Simples assim do modo que está.
Mas eu sei que sempre que está tudo calmo algo acontece.
Dá até medo de imaginar o que pode ser.
Eu sei que há muito chão ainda pela frente.
Ainda há muito o que ser derramado pelo chão.

Existem certas horas que eu paro pra pensar e tanta coisa me traz lembranças de tão longe.
Lembro de coisas que sequer me recordo de ter prestado atenção.
Ou pessoas que nunca notei e tenho notado ultimamente.

Tá tudo bem, mas bem bagunçado também.
Estranhamente estranho.
É estranho lembrar do teu abraço antes de dormir.
Não quero que seja assim.
Talvez seja um sinal.
Ou melhor, não quero lembrar nunca mais do seu beijo, e de bagunçar teu cabelo comprido.
E também não ligo se o chiclete tem gosto de flúor ou pasta de dente.
Mas guardo comigo a lembrança do teu cheiro e abraço, que não vão mudar apesar das criancices que eu presenciei.

Mas guardo comigo tudo de bom que vivi e que ainda vou viver...
A sua imagem, me mandando um beijo soprado pelo ar me faz tão bem...
O que eu já não sentia mais...
Você me faz tão bem...
Você me faz...
Então...
É só por hoje...
A não ser que eu te encontre pra morder tua orelha novamente...

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