Eu continuo insistindo, mesmo com a certeza de que não faz sentido.
Talvez seja cedo para dizer qualquer coisa.
Talvez seja tarde para prever o que acontecera.
Meus olhos se fecharam e continuei vendo a mesma coisa.
Meus ouvidos se fecharam e continuei ouvindo os mesmos sons.
Talvez seja algo que eu não controle.
Me confunde a mente tantas horas que perco a noção de tempo e espaço.
Parece que o tempo não passou e o espaço diminuiu.
Em algumas horas é como se me sufocasse tanta cobrança.
Em outras é como se eu exigisse de mim mesma certas coisas que não podem acontecer.
Minhas lágrimas rolam com vários porquês.
Minhas lágrimas não se contêm ao meu rosto, elas descem ao meu peito.
Percorrem cada canto que nunca deveriam ter tocado.
Percorrem as cicatrizes que não se curam.
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